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terça-feira, 21 de julho de 2009

Síndrome de Filho Pródigo - Parte III

ASPECTO ESPIRITUAL

Quando o jovem estava na casa do pai, ele estava protegido da má influência da sociedade e de sua vã maneira de viver e proceder, também estava protegido da crise econômica, pois o pai em tudo lhe provia, os seus bens futuros estavam resguardados pela prudência de seu pai que era um bom administrador.
Com certeza esse pai também se preocupava pelo bem-estar espiritual de sua família, pois, se não fora assim, o Senhor Jesus não teria usado esta parábola para ensinar verdades morais e espirituais aos seus discípulos e a multidão que o procurava para ouvir dos seus ensinos.
Apesar de este jovem ter tido uma boa formação Social, uma boa formação Econômica e uma boa formação Espiritual, ele vivia dentro de si um conflito pessoal, que o levou a um desastre que culminou com a sua queda.
“Tendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades”. Lucas 15:14
O jovem, sem experiência do que é o mundo, agora se encontrava em apuros, gastou tudo o que tinha. De herdeiro e filho amado, ele se transforma em um miserável e moribundo. O mundo é cheio de armadilhas para pessoas desavisadas, muitas das vezes, os amigos que o mundo oferece são verdadeiros sanguessugas, estão presentes somente por interesse, estão interessadas não pelo que a pessoa é, e sim pelo que a pessoa tem, acabando os recursos se vão os amigos. “Poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente”. Lucas 15:13. A palavra dissolutamente significa: devasso, corrupto, libertino. Isso nos mostra a ilusão que esse jovem vivia não estava satisfeito com os bons costumes que o pai havia lhe ensinado sua dignidade fora manchada, transformou a verdadeira liberdade que tinha em libertinagem. Façamos uma reflexão, será que isto não vem acontecendo dentro de nossas igrejas hoje?
Muitas pessoas são agraciadas por Deus com bens materiais (aspecto econômico), a abundante graça do Espírito Santo invade a sua alma (aspecto espiritual), o Senhor lhe concede uma grande família (aspecto social), mas elas insatisfeitas trocam tudo isto por um mundo cheio de ilusão e coisas passageiras, que os levam cada vez mais longe da casa do pai. Muitos de nós que estamos na casa do pai temos usufruído da sua herança, ele tem nos presenteados com bens espirituais e bens matérias, e como é que estamos administrando tudo isto?
O bom é que o pai está sempre a espera do retorno do filho, mas para muitos, isto é quase impossível, porque o mundo não tem misericórdia, o mundo cauteriza a mente das pessoas, e uma vez que aqueles que já tiveram uma experiência com Deus resolvem abandoná-lo, o retorno e doloroso.
Ainda bem, que no caso do jovem em questão, ele reconhecera que tinha cometido o maior erro da sua vida e, em tempo, percebeu que era hora de retornar ao aconchego e proteção que há na casa de seu pai. “Levantar – me – ei, e irei ter com meu pai, e dir – lhe – ei; Pai, pequei contra o céu e perante ti”. Lucas 15:18
Essa luz de esperança espera por muitos filhos que abandonaram a casa do pai, a luz do arrependimento, a luz do reconhecimento que ainda continua acesa, mesmo que esse filho não consiga enxergar todo o brilho desta luz, ela está visível para que, através dela, o filho possa encontrar o caminho de volta para os braços do pai.

“E poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente”. Lucas 15:13.

O jovem enfim consegue realizar o desejo do seu coração, sair da casa do pai. Imaginemos a dor daquele pai, vendo o filho arrumando suas coisas para partir, partir sem rumo sem nenhuma perspectiva de vida, para uma terra estranha onde não conhecia ninguém.
Quando os moradores daquela cidade observam aquele jovem, todo bem vestido, com pinta de rico, montado talvez em um camelo ou em jumento bem adornado com malas, com baús, quem sabe disseram: Vai chegando um forasteiro.
Com certeza os aproveitadores, os pseudoamigos se aproximaram e exclamaram com um sorriso sarcástico estampado em suas faces, ao novo morador, chegou a próxima vitima: Seja bem vindo forasteiro. Como o ego daquele jovem ficara amaciado, recebendo votos de bem vindo, enfim ele se instala na cidade.
Depois de descansar, quem sabe depois de tomar um belo banho e ter feito uma boa refeição, o jovem diz em seu coração: Agora é hora de viver a vida, sem limites, sem regras, sem ninguém dizendo o que devo ou que não devo fazer.
E lá vai o jovem começar a sua aventura, tinha dinheiro, com certeza conseguira muitos amigos para ajudá–lo desfrutar dos momentos de êxtase que o dinheiro podia lhe oferecer. Notemos que, até então, o pai não fazia parte do pensamento do jovem, o importante era viver a vida, enfim agora ele estava livre para fazer o que bem entendesse. E ele começou a viver uma vida de depravação, de podridão, não sentiu naquele momento nenhum pesar pelo seu pai, nem se importou como seu pai estava se sentindo sem a presença do seu filho. Começou a desperdiçar os bens que na prática não eram dele, gastara com meretrizes com jogatinas com bebedeiras, os seus pseudoamigos consumiram parte do dinheiro e assim foi por longos dias.
Paremos um pouco aqui para meditarmos sobre nossas condições dentro das igrejas, quantas pessoas estão cansadas, não querem mais estar debaixo de autoridades espirituais, não querem mais viver obedecendo a regras e limites. Querem viver uma vida de dupla personalidade, querem ser crentes mais também querem ser mundanos.
Diz a palavra do Senhor: “Pode a fonte jorrar do mesmo manancial água doce e água amargosa?” – Tiago 3:11.
Não há como nós vivermos uma vida de dupla personalidade, nem como sermos cristãos e mundanos ao mesmo tempo; ou servimos a Deus, ou servimos ao mundo! Sujeitamos, pois a Deus para produzirmos água doce que satisfaz que traz alegria, que traz vida, que traz saúde, que traz momentos bons e inesquecíveis ou sujeitamos ao mundo para produzirmos água amarga que traz insatisfação, tristezas, morte, que deixa sequelas irreparáveis em nossa vida e na vida da igreja.
Como este jovem estava cego, pensava ele que no mundo iria se dar bem, afinal de contas ele tinha dinheiro. Mas ele esqueceu que o dinheiro não duraria para sempre e que os amigos que conquistara com seu dinheiro iriam lhe abandonar mais cedo ou mais tarde, de preferência assim que o dinheiro acabasse.

Continua..............


Por
Pastor: Carlos Roberto Corrêa Dias
E-mail pr.carlos_dias@yahoo.com.br

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