A palavra "carnaval" pode ter sua origem na expressão latina carrum novalis, com a qual os romanos abriam seus festejos, ou na palavra carnelevale, do dialeto milanês, que significa "adeus à carne" - uma alusão ao início da quaresma cristã. Mas alguns historiadores relacionam o começo das festas carnavalescas com os cultos feitos pelos antigos para louvar uma boa colheita agrária. Outros esclarecerem que seu início teria acontecido mais tarde, no Egito, com danças, festas e pessoas mascaradas.
No entanto, a alusão aos povos pagãos antigos, que homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas, também é levada em conta. Essas comemorações eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas. E é exatamente por isso que o pastor de jovens da Igreja Videira, Paulo Campos, afirma que esta é uma festa totalmente mundana, onde pessoas vazias buscam satisfazer seus desejos carnais. “No carnaval só vemos bebedeiras, prostituição, fornicação, que em muitas vezes acabam em morte.”
Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, uma série de coisas não eram permitidas nos quarenta dias que vão de quarta-feira de Cinzas até o domingo de Páscoa. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito, e o carnaval é realizado justamente neste período. No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de Carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos.
Espiritualmente o Carnaval significa apoio às forças de Satanás. O desfile das escolas no Sambódromo da Marquês de Sapucaí - Rio de Janeiro, por exemplo, é do jeitinho que o diabo gosta, por isso, para o pastor da igreja Luz Para Os Povos – Serrinha, Leonardo Moreira, “esta festa é totalmente desnecessária por causa dos riscos que ela oferece em vários níveis”. Sendo assim, ele garante que “o que os cristãos podem fazer é mostrar a capacidade de se divertir e de estar entre amigos, felizes, sem precisar cometer excessos como, bebida, sexo, etc..”
por: Flávia Soares ZOEnet
Nenhum comentário:
Postar um comentário